DOS DIZIMOS E OFERTAS
Caros irmãos, com todos o respeito a aqueles que entendem que o dízimo se aplica aos cristãos, queremos informar que não é este o nosso entendimento. E não vamos nos estender em questões doutrinárias, mas apenas informar porque assim entendemoS:
Lembra-se que quando nos batizamos morremos para o mundo e renascemos com Cristo? Os mortos estão livres da Lei... Aqui, nós ofertamos, e para não ficar implicito que estamos nos "aproveitando" da liberdade que Cristo nos deu, Eu adm., e outros irmãos ofertamos no mínimo dez por cento do que recebemos do Senhor. Mas isto não é obrigatório, sendo voluntária a oferta e livre seu montante. Não exigimos ofertas ou dizimos, tudo é feito por amor, mas estamos trabalhando para que esta oferta não se restrinja a dinheiro, mas ao tempo, às palavras, já percebeu que falamos o dia inteiro sobre nossos interesses e não falamos do Senhor e nem do Evangelho um pouquinho que seja?
Esta é nossa posição, mas não fazemos guerra por causa disso, sabemos que as Igrejas Institucionalizadas têm muitas despesas ( Eu adm., sou ofertante de uma delas e contribuo com uma oferta regular com o Min. onde meu filho é pastor) e que tudo deve ser fruto da fé. "Seja feito conforme credes" - Também não proibimos o pagamento de dizimos se algum irmão, por motivo de consciência, deseja pagar.
Transcrevemos um trecho do Ebook de Luciano Silva "A Igreja de Casa em Casa" e o indicamos para quem queira se aprofundar mais neste assunto:
Observemos Mateus 23.23 e Lucas 11.42 respectivamente transcritos
a seguir: 1º) “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, pois que dizimais a
hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o
juízo, a misericórdia e a fé, deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir
aquelas” (Mt 23.23).
2º) “Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda
hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de Deus. Importava fazer estas
coisas e não deixar as outras” (Lc 11.42).
Neste caso, podemos claramente entender que ao finalizar Seu
comentário, Jesus diz que eles deveriam continuar dando o dízimo e,
inclusive, não se omitirem de praticar os demais mandamentos da Lei (o
mais importante dela). Porém, devemos fazer a seguinte pergunta: A quem
Jesus estava dirigindo Suas Palavras e qual o teor destas Palavras? Sem
dúvida compreendemos que Jesus se dirigia aos escribas e fariseus, e não a
cristãos (como muitos afirmam); tanto, que Jesus não os tratou pelos seus
próprios nomes, mas pelo título da sua religião! Esses homens, vivendo o
judaísmo regido pela Lei, confiavam na sua própria justiça e capacidade, no
que tange à guarda da Lei. Apresentavam-se a Jesus nas condições de
perfeitos, ostentando hipocritamente grande santidade e confiança nas suas
próprias obras de justiça; enquanto isso não aceitavam a autoridade divina
de Jesus.
Em Lucas 16.15, Jesus disse-lhes: “Vós sois os que justificais a vós
mesmos diante dos homens, mas Deus conhece os vossos corações, porque
o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação”.
Observa-se que a tendência dos fariseus era permanecer debaixo da
Lei, desconhecendo a Graça de Cristo. E mesmo não existindo no ser
humano capacidade para guardar a Lei, Deus não proíbe ninguém de
entrar por esse caminho, quando a pessoa faz questão de estar debaixo da
Lei, mas nesse caso, então, exige dela a perfeição na prática de toda a Lei
(Tg 2.10): “Porque qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só
ponto, tornou-se culpado de todos”.
Foi essa a cobrança que Jesus fez aos fariseus, se quisessem entrar pela
Lei (se achando em condições de guardá-la), o caminho estava aberto,
porém que não fossem somente dizimistas, mas que não desprezassem o
mais importante da Lei: “O juízo, a misericórdia e a fé” (Mt 23.23). “O
juízo e o amor de Deus” (Lc 11.42). " grifo nosso
Até mais, a Paz do Senhor para todos, obrigada pela visita e leitura!